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Diferenças entre mão de obra terceirizada e temporária

Diferenças entre mão de obra terceirizada e temporária

A flexibilidade na gestão de recursos humanos é um pilar estratégico para o sucesso de qualquer empresa. Diante disso, a mão de obra terceirizada e temporária se apresenta como solução para diversas necessidades operacionais e estratégicas dos negócios.  

A terceirização e o emprego temporário são frequentemente utilizados para aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e adaptar-se às flutuações sazonais ou projetos pontuais. Ambas as modalidades oferecem vantagens únicas e atendem às demandas, mas é fundamental compreender suas diferenças para fazer a escolha certa. 

Descubra as principais diferenças entre trabalhadores terceirizados e temporários e como cada opção pode beneficiar sua empresa. Continue a leitura e confira o material completo!

O que são trabalhadores terceirizados?

O trabalhador terceirizado é um profissional contratado por meio de uma empresa ou um indivíduo externo à organização contratante. Essa modalidade de contratação é adotada por negócios que buscam focar no core business, delegando funções secundárias ou especializadas a parceiros. 

Uma das principais caraterísticas de um trabalhador terceirizado é a especialização na função contratada. Ele oferece habilidades e conhecimentos que podem não estar presentes internamente na empresa.  

Essa especialização permite que as organizações acessem competências de alto nível para projetos ou funções específicas. Isso, é claro, sem a necessidade de investir em treinamento ou desenvolvimento de longo prazo internamente. 

A flexibilidade contratual é outro aspecto marcante da terceirização. As empresas podem ajustar facilmente o volume de trabalho e a duração dos contratos com fornecedores terceirizados, adaptando a equipe às mudanças nas demandas do mercado ou do projeto. 

Contudo, um dos riscos dessa modalidade é o distanciamento da cultura organizacional. Por isso, no processo de integração desse talento, é fundamental que o trabalhador terceirizado se sinta pertencente a equipe e que esteja alinhado com os objetivos do negócio, recebendo amparo necessário para desempenhar suas funções. Ao investir nessa preparação a empresa também está investindo no seu próprio sucesso organizacional.    

A contratação de terceirizados requer cuidado especial por parte de qualquer organização. Embora seja uma abordagem mais ágil e fácil para alocar profissionais, é essencial redobrar a atenção com a escolha do parceiro que vai fornecer esses talentos.   

O que são trabalhadores temporários?

Trabalhadores temporários são aqueles contratados por um período específico, geralmente para atender a demandas sazonais ou projetos com prazo determinado.  

A contratação por tempo determinado permite que as empresas respondam de maneira ágil às variações na demanda, sem comprometer a estrutura permanente de colaboradores. Essa flexibilidade é crucial para setores que experimentam picos de atividade em certas épocas do ano. 

Os direitos trabalhistas assegurados distinguem os trabalhadores temporários dos terceirizados. Apesar da natureza temporária de seu contrato, eles gozam de direitos semelhantes aos dos empregados permanentes, como férias proporcionais, 13º salário proporcional e benefícios. 

A redução de encargos trabalhistas é outro benefício potencial. Em comparação com a contratação de empregados permanentes, os custos podem representar uma economia considerável, especialmente em períodos de alta demanda.
 

Qual é o contexto legal da terceirização?

No Brasil, a terceirização é regulamentada pela Lei nº 13.429/2017. Ela marcou um ponto de virada na legislação trabalhista ao permitir a contratação desses serviços tanto para atividades-meio quanto para atividades-fim das empresas.  

Essa lei ampliou significativamente o escopo da terceirização. Foi graças a ela que as empresas puderam adotar essa prática de maneira mais abrangente.
 

Legislação relacionada no Brasil

A Lei nº 13.429/2017 estabelece o marco legal para a terceirização. Ela assegura que as empresas possam contratar serviços terceirizados sem restrições quanto ao tipo de atividade, seja ela essencial ou acessória ao negócio.  

Essa flexibilidade oferece às empresas a capacidade de se adaptarem às necessidades do mercado e de focarem em sua área de especialização. Isso tudo enquanto confiam tarefas secundárias a parceiros especializados. 

Implicações jurídicas

Apesar da flexibilidade oferecida pela lei, as empresas devem garantir que os trabalhadores terceirizados tenham condições de trabalho equivalentes aos dos empregados diretos. Isso inclui salários justos, jornadas de trabalho regulamentadas e acesso a benefícios.  

A não observância dessas equivalências pode resultar em riscos significativos de ações trabalhistas, colocando a empresa em situações legais desafiadoras. 

Para assegurar a conformidade com a legislação e minimizar os riscos jurídicos, é essencial que as empresas mantenham uma gestão ativa e responsável dos contratos de terceirização, verificando regularmente as condições de trabalho dos terceirizados e o cumprimento dos direitos trabalhistas. 

A adoção da terceirização, portanto, requer uma compreensão clara do contexto legal e das responsabilidades envolvidas. As empresas devem se manter informadas e atualizadas sobre as mudanças na legislação trabalhista para garantir práticas de terceirização éticas e legais.

Qual é o contexto legal do trabalho temporário?

No Brasil, o trabalho temporário é regido pela Lei nº 6.019/74, que foi atualizada pela lei nº 13.429/2017 citada anteriormente. Esta legislação estabelece os direitos e deveres tanto dos trabalhadores temporários quanto das empresas que os contratam, delineando um quadro legal específico para a contratação temporária.

Legislação relacionada no Brasil

A Lei nº 6.019/74 fornece a base legal para a contratação de trabalhadores temporários, definindo claramente as condições em que essa forma de emprego pode ocorrer. Essas leis asseguram que os trabalhadores temporários sejam contratados de forma justa, com direitos trabalhistas protegidos durante o período de contratação.

Implicações jurídicas

Uma das principais disposições desta legislação é o estabelecimento de um prazo máximo para a contratação temporária — que é de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Isso garante que o trabalho temporário permaneça uma solução para necessidades de emprego de curto prazo, sem substituir empregos permanentes.  

Além disso, os direitos trabalhistas dos trabalhadores temporários, como salários equivalentes, férias proporcionais, e outros benefícios, devem ser assegurados. Isso minimiza os riscos de precarização do trabalho. 

A conformidade com estas leis é crucial para as empresas, pois garante que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. Ao mesmo tempo, proporciona às empresas a flexibilidade necessária para responder as demandas operacionais temporárias.  

A não observância dessas regulamentações pode resultar em consequências legais significativas, incluindo ações trabalhistas e penalidades. 

Quais as diferenças nas responsabilidades empresariais entre terceirizados e temporários?

A distinção entre trabalhadores terceirizados e temporários não se limita apenas ao modelo de contratação. Também diz respeito às responsabilidades legais e práticas empresariais, especialmente no que concerne à segurança, saúde no trabalho e direitos trabalhistas. 

Terceirizados

No âmbito do contrato por prazo indeterminado, o empregador carrega a responsabilidade de prover uma remuneração justa e regular, cumprindo com os pagamentos de forma pontual. É fundamental que o empregador também garanta um ambiente de trabalho seguro e saudável, alinhado às normas de segurança e saúde ocupacional.  

Respeitar a jornada de trabalho definida pela CLT também é uma obrigação do empregador, que deve evitar jornadas excessivas e assegurar os devidos períodos de descanso. Outras obrigações incluem a concessão de férias remuneradas anualmente e o correto depósito do FGTS, mantendo a relação empregatícia alinhada aos direitos trabalhistas. 

Temporários

O empregador que contrata um colaborador por prazo determinado tem direito de exigir o cumprimento das obrigações contratuais, fiscalizar e orientar o trabalho do empregado, aplicar sanções disciplinares, rescindir o contrato por justa causa e assim por diante. 

Para usufruir dos direitos, o empregador tem o dever de pagar o salário e os demais direitos trabalhistas, fornecer as condições adequadas de trabalho, respeitar a dignidade e a integridade do empregado, cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho, recolher os encargos sociais obrigatórios, entre outros deveres previstos na legislação ou no contrato.   

Quais são as aplicações práticas nas empresas?

A escolha entre trabalhadores terceirizados e temporários deve ser baseada nas necessidades específicas da empresa. A terceirização é ideal para funções especializadas de longo prazo, enquanto a contratação de temporários se adapta melhor a demandas sazonais ou projetos com duração determinada. 

Empresas optam pela terceirização quando necessitam de habilidades especializadas de forma contínua, sem a intenção de desenvolver essas competências internamente. Por outro lado, trabalhadores temporários são a solução perfeita para picos de demanda ou para a execução de projetos com prazos e objetivos bem definidos. 

Um exemplo clássico de aplicação de trabalhadores temporários é o reforço no período de fim de ano no varejo, quando a demanda por produtos e serviços aumenta significativamente. Já a terceirização pode ser vista em serviços de TI, onde empresas contratam especialistas em tecnologia da informação para gerenciar sua infraestrutura de forma eficiente e segura. 

Qual o impacto nas relações de trabalho?

A escolha entre trabalhadores terceirizados e temporários pode ter um impacto significativo nas relações de trabalho dentro de uma empresa. A integração eficaz e o tratamento equitativo desses trabalhadores podem fortalecer a equipe, promovendo um ambiente de trabalho coeso e produtivo. 

Uma integração bem-sucedida, assim como o tratamento justo a todos os trabalhadores, independentemente de serem permanentes, terceirizados ou temporários, pode contribuir para um ambiente de trabalho harmonioso. Por outro lado, uma clara distinção e o tratamento desigual podem causar divisões, afetando a moral e a produtividade da equipe. 

Adotar estratégias como a inclusão de todos os trabalhadores, manter uma comunicação transparente e o reconhecimento e valorização de cada contribuição são essenciais para criar um ambiente de trabalho saudável. Essas práticas incentivam a lealdade e o comprometimento de todos da equipe. 

A implementação dessas estratégias requer um esforço consciente por parte da liderança da empresa para assegurar que todos os trabalhadores se sintam valorizados e parte integrante do time. Isso é crucial para construir um ambiente de trabalho positivo, onde a colaboração e o respeito mútuo prevaleçam, independentemente da natureza contratual da relação de trabalho. 

As diferenças entre trabalhadores terceirizados e temporários são significativas, com cada modalidade oferecendo suas próprias vantagens, desvantagens e implicações legais. Portanto, é essencial fazer uma escolha com base nas necessidades específicas da empresa para alcançar sucesso nessa jornada. 

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